27 agosto 2015

The Street Store


Apareceu um homem. Ao primeiro olhar, parecia bêbado, mas isso não faria muita diferença no momento. O que não dava para deixar de notar eram suas roupas, sujas, abarrotadas, mas isso também não incomodava na ocasião. As bananas, uma em cada mão, também não eram o problema. Foi quando ele gritou que tudo mudou. “Eu achei vocês! Eu achei vocês!”, declarou o homem cambaleante. Suas pernas pareciam não aguentar nem mais um passo, mas que não seja por isso, ele ainda conseguiu correr até uma voluntária e a abraçou com o calor brasileiro. “Obrigado”, sua última palavra antes de virar uma criança em meio aos brinquedos. Os brinquedos? Roupas doadas. A criança? Apenas mais um humano precisando um pouco de cuidado.



Para quem não sabe, estudo Jornalismo já vai fazer dois anos, estou atualmente no quarto semestre e com isso acabo vivendo muitas aventuras fora da minha zona de conforto. A principal é falar com pessoas desconhecidas, fazer as famosas entrevistas! E eu vivi um desses primeiros momentos nos últimos dias, tive que sair do meu quarto diretamente para a Esplanada dos Ministérios em Brasília. Tive que cobrir um evento que eu escrevi a matéria sobre no jornal interno da faculdade. Infelizmente o espaço era pequeno e o assunto era muito bom, então nada melhor do que mostrar mais por aqui para vocês!

Em 2014, surgiu uma loja que “vende” roupas de graça para moradores de ruas na África. Expuseram doações na rua para que pessoas necessitadas pudessem escolher exatamente aquilo que queriam, porém perceberam que não era apenas na África que existia esse tipo de realidade, então se deu início a uma nova organização: The Street Store.


Nesse último domingo, aconteceu a 4ª edição de Brasília organizada por sete universitários que assistiram aos vídeos na internet e acharam a proposta muito boa e se juntaram para fazer o bem aos outros. O mais incrível é que eles conseguiram até ampliar o projeto. Teve lanches, entretenimento para as crianças, atendimento médico, cabeleireiros e aconselhamento jurídico! Imagine o quanto melhorou a vida de algumas pessoas!

A iniciativa deles funciona mais como dar autonomia aos moradores de rua. “Normalmente eles teriam que aceitar a qualquer doação que recebessem. Aqui eles podem escolher o que querem”, disse Henrique Tagliari, de 22 anos, um dos organizadores. E só quem estava lá para ver a emoção dos beneficiados. Depois de uma hora e meia que eu estava lá tirando fotos e conversando com alguns voluntários, apareceu um homem que gritava de felicidade por encontrar todo aquele movimento. Sim, o homem do início do post.




Quando comentei sobre o evento que cobri com algumas pessoas, muitas me perguntaram quando seria a próxima ou se era todo domingo... “A loja é do povo, a ideia é fazer todo mundo participar”, disse Henrique quando perguntei se ele e seus amigos dariam continuidade ao evento, e está mais do que certo! Todos nós podemos ajudar, então se você quer saber quando é a próxima The Street Store em Brasília, é só se ligar no site oficial abaixo, ou fazer como os sete universitários, organizar o seu próprio! Aperte em "host your own" para saber como.


Como funciona? Qualquer pessoa que passar pelos passos pedidos no site oficial da organização pode levantar a sua própria loja de rua. São exigidos um local para a instalação da loja, parceria com organizações que ajudam moradores de rua, e mais alguns detalhes que podem ser de muita ajuda no dia, como voluntários, colaboradores e o principal: as doações!

A ideia é tentar divulgar o máximo nas ruas, pois devemos lembrar que as pessoas nessa situação não vão ser atingidas com eventos de Facebook. E sim, isso é a parte ruim, não é possível conseguir ajudar a todos por causa dessa falta de comunicação, então é importante pedir para que todos façam a sua parte de quando ver alguém que poderia se beneficiar da The Street Store, informar!

Um salve de palmas aos últimos organizadores das quatro edições em Brasília! E que venha a próxima!

20 julho 2015

Resenha: A Seleção (A Seleção, A Elite e A Escolha)

Essa resenha foi feita pela Jéssica, que está alive and kicking (apesar da minha falta de posts), e você pode lê-la aqui também.





Nome da autora: Kiera Cass
Nome original da obra: The Selection Series (The Selection, The Elite and The One)
Volumes:
Nota que eu dou: 3,5 (de 5) estrelas.
Recomendo para: Pessoas que gostam de leituras leves, rápidas e com romance.

Sinopse de "A Seleção"Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz que ama. Abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe - e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar.

Vou começar a resenha sendo meio grossa sobre ele: se você está atrás de um livro profundo e bem escrito, não é essa coleção que está procurando. Não é que a história seja ruim, é simplesmente que autora não parece entender muito bem do que ela escreve. Veja bem, ela fez uma distopia que acontece após uma quarta guerra mundial e tudo está confuso, inclusive a história principal.

Então, após pensar sobre como eu escreveria sem dar muito spoiler, resolvi fazer listas sobre os pontos positivos e negativos do livro.

Pontos positivos:
1. Rápido e fácil de ler.
2. A leitura é envolvente justamente pela facilidade com que ela acontece.
3. A amizade, e depois relacionamento, do Maxon e a America.
4. O romance não é feito como amor a primeira vista.
5. Bons diálogos e boas frases.
6. Gosto do fato do Maxon ser perfeito mesmo tendo defeitos.
7. Gosto do fato da America ter mais defeitos que qualidades, mas de buscar sempre fazer o melhor.
8. A história em si é agradável, do tipo que eu leria de novo só por divertimento.

Pontos negativos:
1. A sociedade que criaram no livro não me parece plausível, exceto pelo sistema de castas.
2. Personagens muito superficiais. De 35 candidatas eu só lembro o nome e a personalidade de 3 além da própria America.
3. Justamente por causa disso, se 97% dos personagens desaparecessem do livro eu não ia notar a diferença.
4. Eu não entendo porque ela fez o tanto de livro que fez sobre essa história porque, honestamente, a história é tão pequena que dava pra fazer tudo em um só, só precisaria de uma organização melhor.

Além disso, separei uma frase que mais gostei de cada livro:

'Your Majesty—
Tugging my ear. Whenever.'
The Selection


'A lot of things are yours, America'
The Elite


'The best people all have some kind of scar.'
The One

E é isso. Aqueles que não leram, mas querem ler: leiam e acompanhem Maxon e America até o fim de suas jornadas.

Nos vemos em breve.

15 junho 2015

Viajando: Cruzeiro 2014


Então galera, vamos iniciar com um novo tópico no blog que provavelmente vai ser de bastante interesse a muitos! As amigas pediram, sugestionaram até mesmo vídeos e elas querem tudo bem explicadinho, então aqui estou escrevendo nosso primeiro post sobre VIAGENS! Isso mesmo, vocês acabaram de ganhar uma passagem imaginária quase real para todos os lugares que fomos e ainda vamos, venham acompanhar nossas aventuras!

A primeira coisa que vocês precisam saber sobre as minhas viagens é: o meu roteiro de viagem pode ser composto apenas por passar o tempo todo em um só lugar, o ponto positivo desse é poder conhecer mais da cultura e conviver com as pessoas como se você também fizesse parte, mas o roteiro também pode ser cheio de lugares diferentes para se conhecer o máximo possível de pontos turísticos, o ponto positivo desse é exatamente aprender uma coisa nova todo dia! Qual eu gosto mais? Aquele com diversão máxima! Sim, a Disney é a ganhadora até agora hahahah

Decidi começar com a mais inusitada de todas: cruzeiro via MSC Cruzeiros com duração de uma semana no mar saindo do Brasil e passando por Punta del Este, Motevidéu e Buenos Aires. Começo exatamente com essa por que foi curta, porém contou com um diferencial espetacular: tudo que aconteceu no navio foi a melhor experiência de toda a viagem, então já aviso que recomendo qualquer cruzeiro que esteja recheado de eventos dia e noite não importando por onde passe, é tudo muito divertido!

Então neste post, vou deixar vocês por dentro de tudo que acontece dentro do navio, a organização, os restaurantes (melhor parte), os eventos, os quartos, AS PISCINAS!



Já no início você recebe um cartão de identificação para poder entrar no seu quarto e comprar coisas (se for de sua preferência). Então eles começam com um treinamento de segurança para sabermos o que fazer em caso de emergências e problemas, acabamos conhecendo o quarto, as luzes que guiam, onde ficam as boias salva-vidas e quais locais do navio você deve se dirigir para qualquer problema – eu achei interessante essa parte.

Tive a chance de entrar em todos os tipos de cabine dentro do navio – seja única ou dupla, interna ou com varandinha para fora –, e todas me pareceram sempre maravilhosas e confortáveis, só fiquei com o pé atrás com as tinham camas de casais, o espaço era meio apertado, mas ainda assim com sensação de hotel cinco estrelas. Lovely. Amor mesmo era encontrar toalhas dobradas em formatos diferentes depois da limpeza diária!


Minha parte favorita mesmo era ter comida disponível 24h! O navio tinha exatamente três restaurantes diferentes: 2 extremamente luxuosos maravilhosos que abriam apenas para café da manhã, almoço e jantar, e o outro que ainda no mesmo nível servia comida sem parar, imaginem hambúrguer, pizza, waffles, pudim, batata frita disponível a qualquer momento do dia! A academia que aguente o suor após a viagem! Não, pera... Tinha academia no navio!

Academia, salão, spa... Mais alguns restaurantes a parte (tematizados)! Não é possível aproveitar de tudo no navio durante a viagem, mas só a sensação de descobrir tudo isso em quanto rodeia todos os decks é demais e inusitado. Adorei achar umas quadras de esporte na área externa, tudo muito bem escondido heheh.





Tá achando pouco? Então pensa: depois daquele delicioso flã você ainda tem o direito de ir se deitar numa espreguiçadeira do lado externo do navio e, se ainda tiver animado, se jogar em alguma das 1, 2, 3... Algumas VÁRIAS piscinas! E uma delas ainda fica sob um teto transparente deslizante,”megradome” – aparentemente é ótimo para cruzeiros no inverno. Tenho que confessar que não tive tempo de aproveitar nenhuma das piscinas, passei os dias indo em eventos já programados como filmes, jogos, aulas e as vezes simplesmente andar pelo navio era super divertido.

Mas a melhor parte mesmo? O teatro no fim do dia. Todo dia de noite era possível você escolher entre jantar antes ou depois de um espetáculo no teatro, pois todos os dias eram shows diferentes com inúmeras atrações. O mágico de tudo mesmo era assistir e pensar “hey, se eles são bons assim com todo esse movimento do mar, imagina em um local parado!”, foi simplesmente incrível poder assistir alguns grandes talentos de perto. Vou nem comentar sobre os magníficos cantores... Repetiria esse cruzeiro todo de novo só pelos shows!




Para quem quiser saber mais sobre o mesmo navio, eu fui pela linha MSC Cruzeiros, o MSC Magnifica (magnifico mesmo!) e vocês podem encontrar todas informações sobre ele aqui.

Obs: Este não é um post publicitário. O blog Catharsis e nem a autora deste post tem qualquer vínculo com a companhia MSC Cruzeiros.



Quem quiser acompanhar mais e ficar por dentro antes mesmo dos próximos posts, só seguir no Twitter, onde comento quase todas as noites as maiores novidades e no Snapchat: LakotaMellyssa, onde vai rolar videos diários de locais turísticos e fotos de comida... Próximas viagens estão por vir! 
Agenda: 
17/06 a 22/06 - Gramado, RS
30/06 a 20/07 - Illinois, USA

27 maio 2015

Review: Bad Blood - Taylor Swift


O que falar do clipe de Bad Blood? Maravilhoso, perfeito, tudo na medida, combinando, puro poder, Taylor é tudo, arrasa com as inimigas, Taylor sambando na avenida... Só que não. Quem diz essas coisas é poser que não prestou nem atenção nas semanas anteriores ao lançamento e fãs que não sabem o que é ser fã de verdade (não, não quer dizer achar tudo perfeito o que seu ídolo faz, sorry people).

Bad Blood é uma música que traz letras mostrando que alguém foi traída e levou facadas nas costas, mas agora não adianta nada, pois não vai se resolver com simples band-aids. A música é uma das que atingem o “quebra de padrão Taylor Swift”, não envolve romance e nem é muito doce, na verdade, extremamente forte com batidas pesadas e uma voz quase gutural, Taytay realmente acertou com todo o arranjo! A versão original é maravilhosa!

O single, no entanto... Esse é o primeiro choque: Kendrick Lamar entra só pra tirar as partes mais empolgantes da letra, realmente estragou boa parte da música. As pessoas têm que entender uma coisa: quer colocar uma participação, coloque, mas não em cada minuto dela. Teve Kendrick em excesso sim! Ele poderia ter aparecido do modo normal como todo rapper: no início ou no clímax e estaria tudo ótimo, mas não, foi a música inteira.


Deixando a música de lado, agora vamos ao vídeo em si. Começa com a personagem Catastrophe (T.Swift) e Arsyn (Selena Gomez) sendo parceiras e ajudando uma a outra, até que nossa querida Arsyn rouba a maleta da Cat e ainda a empurra do prédio com um belo chute. Toda essa parte foi a mínima indireta para a Katy Perry que como todos sabem, é a pessoa de inspiração para a música, pelo menos é o que dizem... Na verdade, essa briguinha entre Perry e Swift tem sido alimentada pela mídia cada vez mais e mais, é cansativo e ninguém mais tem certeza de nada.

No resto do vídeo, o que vemos é a Catastrophe sendo recrutada por uma puta organização militar só de mulheres que possuem habilidades extremamente incríveis para lutas e campos de guerra. É nessa parte em que aparecem várias atrizes, cantoras e modelos sendo poderosas, contamos com: Cara Delevingne, Cindy Crawford, Ellen Pompeo, Ellie Goulding, Gigi Hadid, Hailee Steinfeld, Hayley Williams, Jessica Alba, Karlie Kloss, Lily Aldridge, Mariska Hargitay, Martha Hunt, Serayah e Zendaya. Pessoas irão dizer que foi um total abuso de tão incrível que foi toda essa participação... Mas o abuso foi gastar o tempo de pessoas como Mariska Hargitay e Ellen Pompeo para aparecerem durante 5 segundos de clipe.


O contexto em que se aparece o clipe foi muito bem construído, a organização, os personagens e suas habilidades especificas... Mas poderia ter sido mais explorado, será que a Taytay já ouviu falar da Lady Gaga? Aquele ser que gasta uns 9 minutos de clipe só para contar uma história... Por favor, apresentem essas duas! Muitos disseram que Bad Blood merecia uma história completa contada, até nossa própria Karlie Kloss que protagonizou a Knockout disse durante uma entrevista que devia ser um filme! Não dá pra descordar né? E não duvido nada que gamers assistiram o clipe e pensaram em como seria legal um jogo com tal premissa!

Do jeito que vejo, teve pessoas desnecessárias no vídeo (Jessica Alba, Cindy Crawford... Kend... falo nada), mas também faltou amigas! Ariana Grande e Miley Cyrus teriam causado muito mais efeito! Ellen DeGeneres teria lacrado tudo! E sobre o Kendrick? Se era para estragar a música assim, por que não com o ruivinho do Ed Sheeran? Ou se queria mostrar poder, Ludacris... Deixar mais irônico? Kanye West!

Eu não sei como ainda não contrataram a Taylor para fazer propaganda de filmes, pois ela realmente conseguiu fazer todo mundo criar uma super expectativa para algo muito fraco, o que de certo modo funciona, aliás, ela conseguiu bater o recorde de mais visualizações em menos de 24horas né? Muito pouco merecido, mas foi toda essa propaganda que ela construiu nas semanas anteriores ao lançamento, então parabéns! Taytay sabe como chamar atenção... Sabem aqueles filmes horríveis com trailers que fazem eles parecerem incríveis? Desconfio que seja nossa Swiftie montando os trailers!



A verdade é que eu assistiria o filme do trailer de Bad Blood! Estou na espera, Taytay!



Me contem o que vocês acharam sobre Bad Blood!

18 abril 2015

Top 5: Amizades das Séries

5. Brooke Davis & Peyton Sawyer (One Tree Hill)


É um pouco complicado falar dessas duas, vou acabar focando mais no amor que a Brooke tem pela Peyton, pois vamos concordar que se pararmos pra pensar no tanto que ela se sacrificou para a amiga ser feliz, vamos ficar aqui dias! Mas é exatamente isso que eu gostei na amizade delas. O primeiro ponto mais importante foi quando a Brooke, mesmo ainda apaixonada por Lucas, sabia que o lugar dele era com sua melhor amiga, ela o deixou ir.

As duas são amigas desde sempre, e muito antes a Brooke vinha cometendo erros em relação amizade delas, mas foi exatamente ela quem aprendeu e cresceu. Acertou todos os problemas que ela tinha causado e tentou fazer o melhor por todos, principalmente pela Peyton. Outro grande sacrifício da pequena Davis foi voltar para One Tree Hill por causa da P. Sawyer, as duas combinaram e lá estavam juntas novamente com um objetivo de que cada uma estava ali para construírem uma família... E nem é preciso lembrar quem fez o vestido de casamento da Peyton né?

4. Damon Salvatore & Xerife Forbes (The Vampire Diaries)


Esses dois se conheceram do modo errado, nas segundas intenções do Damon querendo informações e mentindo para a Forbes, mas após isso a relação deles só evoluíram, ficou algo bonito como mãe e filho ou até mesmo irmãos. É definitivamente a amizade mais peculiar de toda a série. Os dois aprenderam a se ajudar e estavam sempre se juntando nas horas difíceis, mas o que acho mais interessante deles são as conversas fáceis que eles tem um com o outro, eles se entendiam em um nível muito adulto comparado aos outros personagens.

Mas o que aconteceu com Dalaric? O Ric está vivo e a amizade desses dois tá difícil! Mas acho que ninguém de nós nunca notou o relacionamento do Damon com a mamãe da Caroline né? Foi necessário o episódio em que a xerife morre para percebemos como esses dois foram verdadeiro parceiros. Eles se ajudaram sempre que puderam, mas o mais lindo e cruel de se assistir foi o Damon falar tantas coisas maravilhosas para a Caroline, ele realmente mostrou que se importava muito com a Sra. Forbes fazendo esse tipo de coisa, tenho certeza que a xerife sorriu lá no céu.

3. Cristina Yang & Meredith Grey (Grey's Anatomy)



Yang e Grey se conheceram caindo no time da Bailey, as duas tiveram alguns desentendimentos quanto ao relacionamento da Meredith com o Derek, é claro que ela comete alguns erros quanto a amizade dela, mas ela conhece muito bem a Cristina a ponto de protege-la de todos os homens que não entendem esta mulher que não quer ter filhos. Grey e Yang sabiam como cuidar uma da outra, de todas as séries, essa era melhor relação de cumplicidade.

É necessário comentar? É necessário falar o quanto Grey's Anatomy está ficando ruim sem a Yang, especificamente sendo a "pessoa" da Meredith? É sim, pois acho que a Shonda Rhimes perdeu a cabeça de vez, ela tem que entender que a série só  funciona com as duas juntas, a Grey trazendo todos seus dramas e Yang a fazendo rir de tudo e vice versa. Vamos lembrar de todas as vezes que elas defenderam e protegeram uma a outra, de todos os momentos em que trocaram xingamentos, aqueles pequenos episódios que competiram "amigavelmente", mas a cima de tudo... Vamos lembrar de todas aquelas danças que Yang e Grey tiveram juntas ao mais alto som.

2. Joey Tribbiani & Chandler Bing (F.r.i.e.n.d.s)



Essas duas criaturas se conheceram quando Joey precisava de um roommate e assim apareceu Chandler! Esse episódio é ótimo... O inicio da amizade só mostrou como os dois juntos sempre fazia sentido e que com certeza se em algum momento eles se separassem, o que aconteceu, ficaria tudo muito ruim e sem graça, a música do episódio diz tudo! Rsrs

Fofura. Lindeza. Maravilha. Comédia. Amizade. Acho que essa é a amizade mais perfeita daqui, pois se trata de praticamente dois irmãos que jogam, brigam, lutam, riem e choram juntos (opa, Chandler não chora nem quando a mãe do Bambi morre!). A verdade é que esse dois já mostraram de tudo na série, desde o Joey castigando o Chandler por ter se apaixonado por sua namorada até ao próprio Joey encobrindo o relacionamento Mondler. Um dos meus episódios favoritos é aquele em que o Chandler inventa um jogo só para conseguir dar dinheiro ao Joey que estava se recusando a receber empréstimos do melhor amigo. É necessário lembrar que nos últimos episódios da série, o Joey ainda ganhou um "quarto do Joey" na casa de Mondler? Choremos de fofura com esses dois!

1. Gregory House & James Wilson (House M.D.)



Excentricidade. Os dois se conheceram de forma totalmente estranha, com o Wilson no fundo do poço e House sendo chato e mal humorado como sempre... A minha pergunta sempre foi como é que o Wilson ainda se deixou levar nessa? Não faz sentido! Hahaha É uma amizade que se baseia em brincadeiras, jogos e manipulação dos dois lados, eles simplesmente sabiam como lidar um com o outro e sempre foi divertido assistir a cara do Wilson de "tinha que ser o House" ou "eu sabia que você ia fazer isso", os momentos mais engraçados de toda a série.

Mas o melhor da amizade, era como o intimo deles funcionava, nenhum dos dois falam sobre, mas sabem exatamente o que está acontecendo e como ajudar um ao outro, da forma mais excêntrica possível, é claro. Até mesmo nas brigas eles se entendiam, jogavam o jogo do outro, nunca teve necessidade de conversarem sobre nada a não ser as maluquices do House. Mas com certeza nada ganha do final da série, certo? Digo, House não se vê no mundo sem Wilson, e Wilson não vê o mundo de forma boa sem o House. Que tipo de amizade é essa em que um amigo finge a própria morte para poder sair viajando pelo mundo com seu melhor amigo que tem câncer? Eu só poderia dizer que... A melhor.

23 março 2015

Falando Sem Voz


Por que você não me dá a preferência uma vez? Questionei o nada na minha própria mente, mais do que de costume. Mais do que de costume, sempre tive todas as palavras certas e prontas, uma pena que nunca consigo libertá-las pela boca, mas todos nós sabemos exatamente o porquê isso acontece, ninguém nunca me ensinou botar os sentimentos para fora, quanto menos, protegê-los. É certamente muito mais fácil me sufocar no meu próprio poço de lágrimas, quem se importa mesmo?

Não em se matar, tente sorrir. Não pense em se matar, tente sorrir. Repeti e repeti o máximo que aguentei, mas a dor e o cansaço me esmagavam, me sucumbi a mais lágrimas inesperadas, na verdade, estava me deixando ser dominada por todas as lembranças em que já me fizeram sentir abandonada, jogada, inútil, sem necessidade alguma de estar ali. Rancor, já me disseram que era perigoso, já tente me convencer que não valia a pena, mas as vezes rancor é mais do que só dor acumulada, e excesso cansa qualquer força que se encontra por um fio.

Desabei, cai, chorei, enfraqueci, gritei, repeti.

A dor já estava começando a me afetar fisicamente, partiu das minhas emoções para a cabeça. Coloquei minha mão fria na testa, tentei me controlar, mas só piorei, a agulhada se lastrou do lobo frontal ao occipital, e me questiono como posso eu me lembrar desses termos exatamente agora... Tomei aquela pílula marrom e tentei me distrair. Após os cinco primeiros segundos não dava mais para aguentar de novo, minha respiração se foi e as lágrimas vieram, meus suspiros de cansaço eram mais fortes. Fiz a única coisa que pensava que podia suportar, me deitei e deixei essa alma sufocada liberar tudo que precisava.

De alguma forma, nada foi suficiente.

Levantei-me para tentar alcançar a única coisa que poderia me mantar sana naquele momento, mas pernas já esgotadas de uma misteriosa doença de meses mal conseguia rastejar, me senti pior que a droga da tartaruga, e quem diria! A tartaruga e perdedora da lebre estavam em melhores lugares que eu. Ter toda essa ideia atacando minha consciência me fez querer correr de um penhasco por uma última vez, vai ver em um sonho próximo...

Um caderno, folhas brancas, qualquer coisa que escrevesse.

Libertei minhas emoções.